Zé Bonitinho genial, Maria Gladys pitéu e Helena Ignez Yemanjá. Entre ditadura, burguesia, religião, cultura popular, temos Sem Essa, Aranha, do Rogério Sganzerla (1970).
Tem a presença também do Luiz Gonzaga, que lá pelas tantas fala “Estamos vivendo um momento de anti-Brasil. Não sei o que vai acontecer nem onde vamos parar”.
Em tempos de assessores de imagem e convites ao Spielberg para filmar a biografia do Roberto Carlos, é inimaginável um artista do porte do Luiz Gonzaga participar de um filme experimental desse, com uma participação tão política. E não sei também quem teria a ousadia e a irreverência de fazer um filme assim.
Quem filmaria o Fresno num pátio de colégio, rodeado de adolescentes histéricas, com o Christian Pior passando e dizendo que a crise foi só uma marolinha?
(Heresia a minha comparar o Fresno ao Luiz Gonzaga e o Loredo ao Evandro Santo)
PS: Vai aqui um link para uma entrevista do Jorge Loredo na Contracampo.
PS: Vai aqui um link para uma entrevista do Jorge Loredo na Contracampo.
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